Festa Brasil - Argentina : que dia inesquecível

Tudo começou quando euzinha aqui tive a brilhante idéia (que nem sei se foi tao brilhante assim) de cada hermano chamar quem conhecia aqui na Argentina para a gente fazer uma fertinha e assim podermos conhecer mais gente. Dada a idéia a adesao foi geral, todo mundo se empolgou para fazer a primeira festa no nosso humilde lar... Entramos num acordo quanto aos termos da festa (quantas pessoas poderíamos chamar, a limpeza da casa e outros detalhes), e pedimos permissao para as donas da casa. Permissao concedida e acordo feito, agora era só convidar os amigos argentinos e o bom astral era por nossa conta. A festa aconteceu na sexta passada e tava marcada para começar as 11 horas da noite. Mas como reza a pontualidade argentina, 11 e meia e só tinha chegado uns tres convidados, no máximo. Nisso, eu já tava sem esperanças achando que nossa festa ia ser um fiasco, e que isso era a prova cabal, a única que faltava, para comprovar o quanto os argentinos nao gostam dos brasucas... Mas as coisas nao foram como eu imaginava, chegou uma da manha e nossa casa tinha argentinos para todos os lados, além de muita bebida, música brasileira, além da animaçao brasuca que deu um toque mais do que especial a nossa festinha. Nao é por que eu sou da turma brasuca que estou falando isso nao, todo mundo comentou que nós eramos os mais animados, que dançavamos mais e que acabamos dando um toque especial realmente. Em meio a essa confusao, digo festa, muita bebida rolou e nisso tivemos a nossa primeira baixa, a Rubinha, querida amiga brasuca, dormiu no sofá e nao teve santo que a tirasse de lá, ou melhor dizendo teve duas santas, Mari e Jana, que levaram a moça para a cama. Mas o melhor de tudo foi comprovar que sim, que a Rúbia fala em espanhol, com tanto alcool no sangue a garota parece que se olvidó do indioma nativo e falava em catellano inclusive com os seus conterraneos. Depois veio a segunda baixa: Rodrigao, sim ele também foi abdusido pelo alcool. Foi reaparecer npo banheiro lá de cima, passando mal e recebendo a ajuda de um argentino amigo. Mas calma queridos leitores nao é nada disso que vocês estao pensando, afinal a nossa casa é uma casa de respeito, né??? Mas foi omuchacho amigo que ajudou nosso querido hermano a tomar um banho da cura (ora frio ora quente, que ele nem se lembrou ter tomado no dia seguinte). Mas vocês acham que as baixas ficaram por aqui? Infelizmente nao, e veio a terceira baixa, que acabou em definitivo com a nossa festa. Dessa vez nao foi o alcool o responsável, pelo menos eu acho que nao, agora foi o celular da Nash, que já devia estar emburrado com a nossa festa, e resolveu dar uma voltinha para comprar cigarros e nunca mais voltou. Ou seja, com o desparecimento de um ente querido, nao tem festa que resista, né? A festa acabou, a luz se acendeu e a música terminou... FIM DE FESTA! Dia seguinte, mesmo com todas as baixas só nos restou fazer a faxinam; relembrar, para os que estavam um pouco desmemoriados, do que aconteceu na festa; tomar uma aspirina; e para fechar, e para relaxar, uma bela guerra de travesseiro...