Experiencia típica Argentina: voltinha na caranga

Tudo começou quando estávamos nós na maior deprê no começo da noite de sexta-feira achando que nao íamos ter nada para fazer, além de ficar estudando em casa (o que já é um bom começo, né?), quando de repende o telefone toca. Todo mundo ficou na expectativa, e.... era para a Rúbia... AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH
Daí de repente me aparece a Rúbia na cozinha perguntando se a gente queria sair. E adivinham a resposta: em coro, nós falamos que lógico, demorou para perguntar (onde já se viu, perguntar se macaco que banana). Nisso a Rúbia volta para o telefone, e nós ficamos confabulando que diacho de telefonema milagroso seria aquele. Nisso a salvadora da pátria volta e nos explica que era o argentino que tava indo estudar no lugar dela em Santa Maria, e que ele ia passar aqui em casa para conversar com ela e chamou o pessoal da casa para sair depois . Mas como a D. Rúbia falou que nao ia sair, porque tinha que acordar cedo no outro dia para estudar, restou para nós essa difissílima tarefa. Fazer o que né?
Mas enfim, chega o argentino que vai para Santa Maria, o Martin, e o amigo dele, Juan. Nisso a mulherada tava aqui em cima fofocando, enquanto a Rúbia foi atender os muchachos. Logo sobe a Rúbia de novo para dar a ficha, falar se sao ou nao gatinhos e comentar brevemente do veículo dos garotos, que , segundo ela, era velho mas que ela já tinha visto piores...
Decemos para conversar com os hermanos e nisso a Mari dá uma escapadinha para coferir a caranga (isso é coisa de Maria Gasolina, né?) e volta cheia das risadinhas e conta na mocada que o carro mais se trata de uma banheira que de um carro... Tudo bem, afinal um dia a gente ia ter que passar por essa experiência! Decidimos sair, e na hora de juntar o rebanho brasuca decidiram ir com os muchachos 5 dos nossos: eu, Mari, Cath, Ricardo e Redner (como nao poderia deixar de ser, os que sempre animam qualquer parada).
Quando essa galera toda resolveu ir pensamos que íamos uma parte de carro e a outra parte ia a pé ou de taxi. Nisso eu e as meninas acordamos que a gente ia de carro, afinal nao podíamos cansar nosso lindos pezinhos, e os meninos que se virassem e fossem a pé!
Estamos saindo, e os muchachos perguntam quantos eramos e dissemos que com ele seríamos em 7. E eles: "AH, bueno! Así entramos todos en coche". E nós: ?????? "Sí, van dos chicas adelante y ya está". Bom já que eles insistem...
Entramos os 7 no carro e adivinhem quem foi na frente???? Claro que foi eu e a Cath, né??? Que pergunta... Estamos indo rumo a nossa saída e nisso a Mari tinha um acesso de riso, falando que tinhámos que ter tirado uma foto de nós naquele carro, ou melhor naquela banheira (afinal estávamos confortáveis), ou melhor dizendo naquele Pegeout 1900 e antigamente... Ainda bem que os muchacho nao entenderam a nossa zoeria, senao iamos morrer de vergonha e ainda bem que ninguém registrou esse momento comico trágico da nossas vidas, na realidade mais comico do que trágico, mas tudo bem. Enfim, valeu a experiencia, afinal nao podíamos ir embora da Argentina sem dar uma voltinha sequer numa tranquera, agora o próximo passo é dar uma volta naquelas motonetas iguais do Che (ai que emoçao)...

Peço perdao por todos os meus pecados, afinal Deus é muito bondoso comigo

Ai, ai, odeio ter que fazer isso, mas terei que fazer... Depois do almoço que tive hoje terei que fazer uma retificaçao do que eu disse, ou melhor escrevi, no último post sobre a comida do comedor.
Antes mesmo de ir almoçar hj, o pessoal daqui de casa que leu meu post veio me disser que como eu era má, que a comida nem era tao ruim assim, que o único problema é que ela era meio sem sal... E eu, que isso????? Vocês estao loucos??? Ou nao tem paladar????
Mas para o meu mau, ou melhor para o meu bem, acho que eu fui um pouco dura com o nosso almoço de cada dia. Hoje nós fomos almoçar meio sem esperança de retonarmos vivos do almoço, quando de repente temos a visao do paraíso.... Vocês nao seriam capaz de adivinha o menu do dia. Acreditem se quiser, mas hoje o nosso almoço foi milanesa, com um tomate assado com queijo encima, e com batata frita ou salada!!!!! Quando no bandeijao da UFMG teria milanesa com batata frita????? Acho que nunca... E olha que tava gostoso, bem sequinho, nada gordurento... Ah!!!! E ainda levamos suco de pozinho para colocar na água... Aí o trem ficou fino, né???? Comi tanto, que levei a sobremesa (maça) para o lanche de tarde....
Por isso, que peço perdao a Deus por ter difamado esse comedor tao querido e que nos alimenta todos os dias... Foi minha culpa, minha máxima culpa, eu admito. Só espero que com essa redençao, a comida seja boa todos os dias hehehe...

Que dilema!!! Abriu o comedor, fico feliz ou triste?!

Depois de um mês e meio aqui em Córdoba levando uma vida doméstica exemplar tendo que cozinhar e tudo o mais, hoje, finalmente, o comedor universitário abriu para a alegria, ou infelicidade, geral da naçao da casa do Big Hermanos. Ficamos, a princípio, super felizes porque nao iamos ter que cozinhar todos os dias...
Mas como felicidade de pobre dura pouco... Fomos fazer a nossa estréia no bandeijao. Eu e a Mariana fomos mais tarde que o pessoal daqui de casa, entao antes de irmos já ouvimos as primeiras impressoes do nosso querido comedor. O povo estava dizendo que a comida até que era razoável, o problema é que era meio sem sal. Foi com essa perspectiva animadora que fomos para o nosso almoço.
No meio do caminho encontramos os gaúchos, e os japas voltando do comedor. Perguntamos que tal e eles falaram que tava bom (será?!), só que a comida era pouco (que ogros). Lá fomos nós para nossa aventura culinária.
O comedor funciona numa espécie de ginásio, já começamos estranhamente, né??? Mas isso nao é nada, pq como disse a Mari "é bom que vc pode assistir os jogos de camorote enquanto vc almoça... é melhor do que comer na frente da tv". No comedor a gente come na bandeija (eca), tem fruta de sobremesa (três opçoes), além do menu com carne, salada e arroz, mas aqui nao tem suquinho colorido =(, é só áqua mesmo (que pobreza). Enchi, ou nao, a minha bandeja, com uma bisteca com um caldinho no mínimo suspeito, e um arroz meio boiando (aqui eles nao deixam o arroz sequinho) com uma coisa em cima que parecia um queijo (mas quem disse que alguém ousou a comer para ver o que era?).
Na primeira garfada e...ARGTH!!!!! Que coisa horrorosa! Além se ser sem sal, a carne era dura, o arroz era estranho (nao dá nem para descrever), a única coisa boa era a água e a sobremesa.
Depois dessa experiencia traumática, chegou a hora de pesar os prós e os contras. Os contras nem preciso falar, né?! Acho que essa descriçao já diz tudo... Agora, quantos aos prós, ham.... deixa eu refletir... hehehe. Deixando de brincadeira, é lógico que tem prós. Afinal, nao teremos que cozinhar todos os dias (só nos finais de semana e feriados) e o melhor de tudo, começamos uma dieta!!! Que é para perder os quilinhos que ganhei nesses super almoços da Janinha... mas além de recuperar a forma vou modelar o corpitcho perdendo além desses mais outros quilinhos, né???? Só espero nao chegar em BH pálida e me arrastando... hehehehe (calma que eu tô brincando...)

Mais uma viagem no mundo da lua: Cuesta Blanca entre cabeludos, rios e um frio de rachar!

Aproveitando o feriado da Semana Santa, e para fugir um pouquinho da cultura Argentina, se é que isso é possível (é que essa semana tive que estudar igual uma condenada para uma prova, que vou fazer amanha, de movimentos estéticos e cultura Argentina) fomos relaxar em mais um passeio bucólico pelas serras cordobesas. Mas dessa vez o destino foi Cuesta Blanca. Há uma 1 hora e meia de Córdoba, Cuesta Blanca é um povoado que nao tem nada para fazer, além de curtir a natureza (com o rio muito lindo, tem até praia!), e fazer caminhadas pelo meio do mato. Até eu que nao sou muito da ecológica curti bastante o passeio, com a praia de rio a la Argentina, as paisagens super lindas e o frio de cortar a pele - até me lembrei do reveillon em Gonçalves que passamos maior frio em pleno verao.
Diferentemente do outro passeio, passamos a noite em Cuesta Blanca num albergue da juventude. O lugar era super simples, com uma cachorra, que quando nós chegamos latiu tanto, que pegamos até pedras caso ela nos atacasse, mas que o dono era super bacana e nos recebeu super bem colocando de fundo musical Gilberto Gil e Marisa Monte. O problema a cachorra, Irene, que além da recepçao calorosa, abria, misteriosamente a porta do albergue... O que é no mínimo meio estranho.
Mas mais estranho ainda era o cabeludo, acho que ele era irmao do dono do Albergue. Ele olhava para a gente com um olho muito estranho, que nós nao compreendemos direito. O pior foi que de noite ele chegou lá, bem antes da gente ir dormir... Fomos para o quarto e nos trancamos lá dentro e ainda juntamos duas beliches, já que nao tinha cobertores suficientes para todo mundo... Estamos nos preparando para dormir, quando percemos que tem uma janela que nao fecha... Daí alguém fala: -Ai, é para o cabeludo entrar
- Gente, tem uma luz de lanterna lá fora e está se mechendo
- AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
- E seo o cabeludo entrar...
- Pelo menos eu toh aqui do lado da Cath e qualquer coisa ela dá um golpe de karatê nele.
- AHHHHHHHHHHHHHH. Eu estou sozinha!!!!!! Também quero juntar minha beliche!!!
- Enato junta.
- Mas toh numa preguiça.....
- Gente, vocês nao sabem do pior. Quando eu liguei para reservar lugar, todos os outros lugares estavam lotados e só aqui que estava vazio. (estávamos só nós no albergue)
- AAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH! AAAAAAAAAAAHHHHHHHH
- AAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHH! AAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHH!
A Mariana nao consegue mais parar de gritar de tanto medo. E nós calma Mariana!
- Pelo amor de Deus acende a luz que eu tô com medo!!!!!!
Acendemos a luz e acalmamos a moicinha assutada. Finalmente conseguimos dormir, e dormimos igual anjinhos, sem pesadelos e nem cabeludo. Até que toca La Bamba, era o despertador da Mi, já era hora de acordar.
Tomamos nosso café da manha e passeamos mais e conhecemos outros povoados pertinho de Cuesta Blanca. Enfim, um dia tranquilo de muita caminhada e belas paisagens. Chega o fim da viagem e já estamos de volta a Córdoba e a cultura Argentina, que nao acaba nunca!

Gauchos e ninja sao assediados no Parque Samiento!!! Acreditem se puder

Bom, tudo começou com a polêmica do moletom. Vocês devem estar pensando, mas o que tem a ver esse raio de moletom com assédio, queremos o quente logo!!!! Mas calma, queridos leitores, sem a história do moletom o assédio fica descontextualizado.
Um dia estavam o Ricardo, a grande vítima do assédio, e o Redner, o ninja, paquerando as muchachas. Como o clima estava esquentando por lá, o Redner resolveu tirar o moletom e amarrá-lo na cintura, até aí tudo normal, só que as meninas olharam assim com uma cara meio estranha... (o diálogo vai em espanhol para dar mais dramaticidade e veracidade aos fatos)
- ¿No se puede usar moletom en la cintura?
- Sí, se puede, pero es raro porque solo las chicas usam el moletom en la cintura...
- ¿Y los hombres donde usan entonces?
- En los ombros...
Nisso o Redner pensou um pouco e continuou com o moletom na cintura, e ele dá sua explicaçao "Uai (olha a influencia mineirística) se eu colocar no ombro nao adianta nada, vou continuar com calor!".
Depois do causo contado vamos ao que interessa: o assédio sexual. Estavam os dois gaúchos, Ricardo e Cássio, juntamente com o japonego, Redner voltando da rodoviária, quando decidem fazer um passeio bucólico pelo Parque Sarmiento (veja que meigo, nao?). Estao lá os três rapazotes passeando tranquilamente quando um policial se acerca deles meio desconfiados dos brasucas. Os meninos conversam com o policial e explicam que sao do Brasil e tal, e tiram as dúvidas da autoridade que nao estao fazendo nada de errado. Nisso o pocial dá um conselho aos rapazes: "Cuidado chicos, que esa parte del Parque es muy PELIGROSA". Os meninos nem deram muita bola nada, afinal o que poderia acontecer?????
Ricardo com muito calor, resolve tirar o moletom e amarrá-lo (onde, adivinham???) na cintura. Minutos depois, passa um carro com dois elementos (do sexo masculino) e mexem com os meninos. Eles se olham, acham meio estranho, mas pensam que nao entenderam bem. Nisso o carro passa mais uma vez e mexe de novo com os garotos. Eles ficam indgnados, doidos, mas eles seguem a caminhada, até que surge uma curva. Nisso o Ricardo treme nas bases:
- E se esses argentinos viados estiverem esperando pela gente depois da curva?
- Que isso Ricardao!!!! Eles sao dois, e nós somos tres! A gente dá uma surra neles.
- Bah... Será que a gente deve ir mesmo?
Os meninos tiveram que arrastar o Ricardao, e passada a curva nao tinha ninguém, para alívio do nosso amigo gaúcho.
Os meninos chegaram em casa esbaforidos. Conversamos com eles e ficamos sabendo do ocorrido e depois de muito refletir sobre o assunto chegamos a seguinte conclusao: eles foram assediados, certamente, por causa do moletom na cintura, que deve significar um sinal de viadagem ou coisa semelhante...

Primeira baixa no Big Hermanos: na hora da eliminaçao nao tem choro nem vela

Essa foi uma semana triste no Big Hermanos Argentina, tivemos as primeiras baixas na casa. Os americanos se despediram dessa casa maluca. Além da dor da partida, teve também o fator do inesperado. Estava tudo planejado para eles irem embora na quinta a noite ou na sexta. Tínhamos planejado uma despedida e tudo o mais. Mas daí na quarta-feira a Paulina chega e nos diz que eles mudaram de planos, que tiveram que antecipar a volta para os EUA (eles estavam indo passar um tempo na Bolívia) pois a avó do Chris estava doente. Super chato, assim eles foram às pressas sem uma grande festa de despedida nem nada. O máximo que conseguimos fazer foi dar uma foto de todo mundo junto e cartinhas de despedidas. Ai que lindo! Os hermanos estavam muito sentidos e emocionados. Acho que cada despedida vai ser um sofrimento... Nao quero nem ver quando chegar julho. Ainda bem que eu moro na mesma cidade que a Mariana, pq senao acho que ela ia morrer se tivesse que ficar muito tempo longe de mim hehehe.
Só para vocês terem uma idéia da dramaticidade dessa menina chamada Mariana vou contar um casinho. A Nash, a mexicana que vive com a gente, vai viajar essa semana para Buenos Aires onde irá se encontrar com seus pais. Vocês acreditam que todos os dias essa maluca fica gritando pela casa: "Nashhhhhhhhhhhhhhhhhhhh, no te vaaaaaaaaaayas". Bom, acho que vamos ter que mandá-la para o Sanatório Allende, que fica aqui pertinho de casa, quando chegar julho... Ai, que medo do que poderá acontecer com as minha querida amiga...
Mas voltando a despedida dos hermanos americanos... Como essa casa nao pode ficar vazia, já temos mais 3 hermanos: Liziane (ela é canadense, e desde o dia que ela chegou eu só a vi uma vez, acho que um arrrgentino a sequestrou...), a Horney (sei lá como escreve o nome dela, é uma americana com cara de coreana), e a Camila (ela nasceu na Alemanha, morou a vida inteira na Bolívia, mas a mae dela é do Equador e ela tb tava morando lá). Pelo jeito agora a mistureba aumentou ainda mais, o que promete mais confusoes, né????

A chapa esquenta no Big Hermanos

Bom depois do trágico acontecimento no banheiro da Cath e da Mi, e com elas alguns dias sem água e tendo que mendigar o banheiro emprestado, parece que esse é um capítulo superado nas nossas vidas, pelo menos por enquanto.
Mas isso nao foi nada perto da nossa reuniao de domingo para resolver as pendencias do nosso querido lar. Como toda reuniao de uma "graaaaande família" ela aconteceu depois do nosso almoçao de domingo e com muito "quebra- pau" e "arranca- rabo". Mas antes que vocês fiquem aflitos, afinal escrevi só hoje o que aconteceu no domingo, e vocês já devem estar pensando que eu estava hospitalizada com ferimentos graves. Calma galera, no final das contas, entre mortos e feridos (socialmente), salvaram-se todos, bem eu espero...
Mas vamos deixar de blá-blá-blá e vamos ao que interessa, à fofoca propriamente dita. A reuniao foi marcada depois da minha decepçao e de outras pessoas ao verem a cozinha no sábado de manha. No sábado acordei, ainda nao tinha ninguém de pé, e fui a cozinha tomar o meu café da manha, qual nao é a minha surpresa quando vejo que nao havia nenhum copo limpo para eu tomar o meu leitinho, e ainda por cima tinha um cheiro insuportável na cozinha de um feijao que ALGUÉM esqueceu fora da geledeira por dias (ainda bem que eu nao gosto de feijao). Depois deceram a Jana e a Nash que tb viram o estado periclitante da cozinha, e como nao aguentamos viver num chiqueiro arrumamos tudo e reclamamos uma reuniao extraordinária. Ainda mais que no domingo a situaçao da cozinha se repetiu... Aí o bicho pegou.
Na reuniao, a ala da limpeza revindicou um planejamento na limpeza da cozinha e pediu atençao aos usuários a coisas simples : como lavar sempre seus copos e talheres depois de usar. O revezamento da limpeza na cozinha funcionaria da seguinte maneira: 2 vezes na semana faríamos uma limpeza na cozinha (já que somos muitos e a faxineira nao dá conta de limpar a cozinha todos os dias), e essa limpeza ficaria por conta de uma dupla, no final das contas cada dupla teria que limpar a cozinha uma vez ao mês, o que me pareceu bemmmm razoável. Mas vocês nao acreditam a confusao que deu essa medida simples. A maioria dos hermanos estava de acordo, afinal nao dava para continuar vivendo com uma cozinha naquele estado de calamidade pública. Mas como viver em comunidade nao é facil, teve umas "personitas" que bateram o pé e falaram que nao era dever delas ficar limpando a cozinha, afinal elas vieram para Córdoba para estudar e nao para fazer faxina!!!!! Ai, meu DEUS!!!!!!!!!!!! Meu sangue subiu para a cabeça, e olha que eu nem sou dessas pessoas aficcionadaspor limpeza... Mas é um absurdo que lavar a cozinha, para o bem geral da naçao, possa atrapalhar os estudos!!!!!! Já que é assim essas pessoas nem deveriam sair a noite e tomar cerveja, né? Afinal isso atrapalha muito mais os estudos, porque além de perder tempo na hora de tomar cerveja, também se perde tempo na hora da ressaca! Ai que falta de paciência, viver com pessoas que nao se importam a mínima com a coletividade. Mas depois de muita discussao conseguimos fazer o nosso plano de limpeza (ainda bem que a minha dupla é a Mari e eu sei que ela é limpinha hehehehe).
O primeiro dia de limpeza é hoje, quero só ver no que vai dar... Principalmente quando chegar a vez das reclamonas... Ai meu Deus, acho que essa casa vai abaixo!!!!!!!

Titanic 2 - o retorno: agora no rio Tiête (ou seu similar argentino)

Bom tudo aconteceu quando ontem na hora do almoço quando fui para sala e avistei no chao uns respingos d´água. Daí perguntei para os meninos quem tinha deixado derramar coisa no chao da sala. Daí o Ricardo falou que tinha o Redner, e o Redner jugou a acusaçao para frente. "Ai meu Deus, como diria a Marina, menino é igual criança mesmo... Ninguém mercere!"
Deixei para lá e fui ajudar a D. Jana no almoço. Estamos lá bem tranquilinhas cozinhando um macarrao a bolonhesa quando de repente chega o Redner (o japa estava até com os olhos arregalados), dizendo que a sala estava sendo alagada!!!!!!!!!!!!!! Fomos verificar a tragédia, e a poça d´água tinha aumentado significantemente, e olhamos para o teto e vimos que era uma infiltraçao que vinha do banheiro do quarto da Cath e da Mirelle.
Antes de continuar com a história tenho que abrir um pequeno e crucial parenteses sobre a situaçao do banheiro das meninas. Bom, a Cath como uma pessoa discreta que ela é, já vinha reclamando a vários dias do problema na descarga do banheiro. Bom... acontecia que sempre que elas iam no banheiro, elas davam tchau para os "amiguinhos" (se é que vocês me entendem) mas eles sempre voltavam... Como disse a própria Cath já tinha uma fila indiana por lá! Argth... Mas aconteceu que um ou dois dias atrás, os "amiguinhos" desapareceram e elas acharam muito estranho esse milagre, afinal ainda nao tinha vindo um bombeiro ou encanador para resolver a situaçao...
Fechando o parentese e voltando a nossa história, logo chegamos a conclusao que o problema da infiltraçao que vinha do banheiro das meninas era resultado da fila indiana (que provavelmente tinha estourado um cano). Eca!!!!!!!!!!!! Entao, chamamos mais do que depressa as responsáveis pela casa, para que elas pudessem resolver o problema desse mar de.... (sei lá, daquela coisa nogenta).
Elas vieram com o bombeiro e eles olharam, olharam e nada! Eles secaram o teto e o chao, desligaram o registro de água do banheiro das meninas e só! Agora a inundaçao parou, mas o problema ainda nao foi resolvido. As meninas sao umas sem banheiro, e tem que ficar mendingando um banheiro emprestado. Agora temos que aguardar as cenas do próximo capítulo para ver se esse barco afunda de vez, ou se ainda tem uma salvaçao...