Flavinha no Mundo da Lua

Esse blog é para quem quer ficar atualizado no que acontece no mundinho dessa menina maluquinha. Principalmente, para ter notícias das aventuras argentinas...

quinta-feira, março 30, 2006

Acho que esses argentinos sao meio portugueses.

Ao lerem esse título vocês devem estar pensado: "Tudo bem que esses argentinos sao uns malas sem alças, mas será que além disso sao burros? Se é assim, que diabos essa menina está arrumando aí?". Antes de mais nada esclareço que, apesar de todos os pesares, estou amando isso daqui a cidade é ótima e estou conhecendo argentinos, que por incrível que pareça, sao boa gente...
Mas voltando ao assunto dos portugueses ... (Titi, essa história vai especialmente para você). Tudo aconteceu quando numa bela tarde escuto barulho de furadeiras aqui em casa. Dou uma espiadela e vejo que estavam instalando extintores de incêndio na nossa casa. Até aí, tudo bem, atitudes inteligentes, afinal a vida dos brasucas valem muitíssimo... Acabada a barulheira, saio do meu retudo dourado, que na verdade é azul, para comer uma coisinha e verificar os extintores. Qual nao é a minha surpresa quando vejo as placas inteligentíssimas, vindas diretamente de Portugal! Umas das placas estava escrito "salida" e tinha uma seta apontando para a porta de entrada (morando quase 3 semanas aqui, acho que todo mundo já está careca de saber onde é a saída, né??? A casa é grande mas nao é um labirinto). Mas a pior parte vem agora, nas duas escadas tem uma placa que aponta para elas e que diz (adivinhe quem puder!)... "escaleras"... ?????? É isso mesmo, nao fiquei doida nao!!!!! Nao bastasse a gente ver a escada na nossa frente, eles tem que colocar o aviso de que aquilo é uma escada! Como diria a Nash, a mexicana, periigava a gente achar que a escada, a de tábuas de madeira, na verdade nao fosse uma escada e sim uma super estante com o desing ultra moderno...
Depois desse ocorrido fiquei matutando ou esses argentinos sao muito burros ou eles acham que os brasileiros herdaram essa característica marcante dos nossos queridos portugas...

segunda-feira, março 27, 2006

Primeira viagem ao mundo da Lua: rumo às serras cordobesas


Com o feriado na sexta-feira, dia 24, resolvemos aproveitar o final de semana prolongado para fazer uma pequena viagem a Carlos Paz, uma cidadezinha que fica a meia hora de Còrdoba, onde se pode conhecer o Lago San Roque, as serras cordobesas e disfrutar da sua famosa e intensa vida noturna (aliás por aqui quase todas as cidades tem vida noturnas beeemmm intensas, o que nao chega a ser uma novidade). Antes mesmo de começar a viagem já começa a aventura...
Como somos muitos sempre acontece uma confusao danada até decidir quem vai e quem nao vai. Mas enfim, decidimos ir 10 pessoas (eu, Mari, Jana, Cath, Mi, Lu, Nash,Cássio, Ricardo e Redner). Fizemos uma reseva num albergue da juventude e tudo o mais. E qual nao é a nossa triste surpresa quando a moça da reserva, querendo nos enganar, cobra além do preço da diária (22 pesos) uma taxa de "imposto" de 20% (!!!!!) sobre o valor da diária. Diante desse absurdo e depois de conversarmos com as donas da casa onde moramos, decidimos nao passar o fim de semana prolongado e irmos apenas passar o sábado em Carlos Paz.
Madrugamos no sábado, depois de uma rave na lage (mas isso é uma outra história...), com o tempo feio de dar dó. Mas mesmo assim fomos felizes, saltitantes e meio dormindo para Carlos Paz para nossa primeira aventura fora dos limites da nossa queridíssima Córdoba.
Carlos Paz é uma cidade nova e bem pequena, assim que nao tem muitas coisas para conhecer lá, além de admirar o lago San Roque e andar de pedalinho (o que nao fizemos pq nao deu tempo). Já que é assim pegamos uma excursao para conhecermos várias cidadezinhas da regiao (as serras cordobesas). Assim conhecemos Cosquin (onde acontece o Festival Nacional do Folclore, uma das etapas do Rali Dacar, e um festival de rock durante o verao), La Falda (lá pertinho nós conhecemos uma fábrica de alfajor, hum... até ganhamos um de brinde!), Los Cocos (lá nós andamos de "aerosillas", uma espécie de teleférico, fomos num labirinto macabro - essa parte foi uma das mais engraçadas- e passamos um frio danado subindo a serra nesses cadeiras aéreas), e por último visitamos Capilla del Monte (aí fomos ver o zapato, um lugar em cima da serra, que tem uma paisagem maginífica, e que tem várias pedras com formas estranhas umas dizem que parcem com um sapato e outra com o King-Kong, mas eu nao vi nada além de pedras...).
Finalmente retornamos a Carlos Paz, todo mundo dormindo igual as pedras de Capilla de Monte. Comemos uma pizza, mas ninguém teve animo ou mesmo grana para enfrentar a noite de Carlos Paz (acho que essa segunda parte vai ter que ficar para um outro dia). Matada a fome pudemos retornar tranquilamente para casa onde, finalmente, caimos nos braços de Morfeu...

sexta-feira, março 24, 2006

Entre mullets e mini-saias: assim é a moda em Córdoba

Aqui, como em qualquer parte de mundo a moda é uma coisa que faz que quase todos os jovens tenham uma aparência parecida. Mas aqui a coisa é d+ da conta! Nós, os brasileiros, achamos que somos normais, mas quando saimos a noite somos os diferentes, principalmente por causa dos cortes de cabelo (se bem que o Ricardo já está quase parecendo com os muchachos com o seu mullet em evoluçao). Aqui os homens, todos sem exceçao, usam esses mullets, ai meu Deus que trem mais feio! Além disso eles tem o cabelo todo repicado! Por causa desse desastre capilar, eu e as meninas decidimos fazer a patrulha da tesoura. Ela funciona mais ou menos assim: sempre que a gente sair temos que levar uma tesourinha a tira colo, e assim que um carinha vier conversar com a gente, nós chegamos e dizemos que para bater um papo conosco tem que passar na tesoura (hehehehe) quem sabe assim os muchachos nao conseguem ficar ao menos mais bonitinhos (pq, o argentinos que sao feios!).
Mas nao pensem que o desastre capilar é exclusividade masculina nao. Aqui as mulheres também tem o cabelo esquisito. E quase todas tem o mesmo corte: começa repicando lá em cima e vai até embaixo até sobrar um filete de cabelo, quase um rabinho... É muuuuuito feio. Incluse a americana que vive na mesma casa que eu, a Paulina, foi cortar o cabelo aqui e pediu para o cabelereiro cortar só as pontas e fazer uma franja. E nao é que ele cortou o cabelo dela igual a das muchachas daqui! Ela ficou p... da vida! Diz que chorou até. O cabelo dela ficou ralinho, e ela falou que quando chegar nos EUA o povo vai zoar muito com a cara dela. Eu que nao serei louca de fazer uma aventura capilar por aqui...
Mas nao é só no quesito cabelo que as coisas sao estranhas nao. A gente sai a noite e as meninas tao sempre com umas sainhas curtinhas, até aí tudo bem porque aqui no Brasil as meninas também saem com as sainhas curtinhas. O problema é que além de serem suuuuuuuuper curtas é a falta de noçao para usá-las. Teve um dia que tava fazendo um friozinho e lá estavam elas com as sainhas, e o pior de tudo sao os modelitos. Ontem vi uma com uma mini-saia grudada, super curta, e ainda por cima "santropeito"! Ai, ai, já dá para imaginar que visao, né? Isso sem contar nas gordinhas que tb usam essas micro-saias que seriam quase um cinto!
Mas tudo bem, afinal estou aqui (para estudar né papi?) para conhecer outra cultura, o que implica conhecer as esquisitices dos nuestros hermanos argentinos. Fazer o quê? Paciência, né...

quarta-feira, março 22, 2006

Cinema nacional é mesmo uma maravilha

Eu aqui na Argentina, nao poderia perder a oportunidade de verificar a produçao cinematográfica argentina, que eu já adorava ainda aqui no Brasil.
Como nessa sexta-feira (niver do papai), dia 24 de março, fazem trinta anos desde o golpe militar que instaurou a ditatura aqui na Argentina, estao acontecendo várias coisas aqui na cidade relacionado com isso, uma delas é uma mostra de filmes argentinos que tem como temática o golpe. Enfim, dada essa pequena explicaçao, vamos ao que interessa. Hoje fui com meus colegas de faculdades assistir a um desses filmes para poder fazer um trabalho de Movimentos estéticos e cultura argentina.
O cinema estava lotado, e olha que era 3 e meia da tarde, e o filme já está na locadora...
O filme chamado Kamchatka, é lindo e bem a la argentina, com toda a sensibilidade que é peculiar a sua produçao cinematografica (quem já assistiu Valentín, O Filho da noiva, sabem do que eu estou falando). E como um bom filme, ele conta com a presença de atores mirins que sao o máximo, além do Ricardo Darín, velho conhecido de outros filmes. Já deu para sacar que eu amei, né? O filme é a história de uma família que tem mudar de vida, de casa por causa da ditadura.
Enfim, nao dá para descrever o quao lindo e bacana é o filme. Infelizmente, acho que esse filme nao saiu aí no Brasil. =(
Vou ver se trago na bagagem vários filmes argentinos sensíveis e bacanas para vocês conferirem.

segunda-feira, março 20, 2006

BIG HERMANOS


Aqui na casa do BHA (BIG HERMANOS ARGENTINA). Pq isso daqui realemnete parece um Big Brother, cheio de intrigas, panelas, fofocas (essas sao muitas), tem até paredao! Agora só faltam os romances (se bem que já temos um casa americano na casa, né?).
Como todo bom BHA na casa todos os dias acontecem coisas muuuuuuito engraçadas, que é para o público continuar se entretendo. Vou contar apenas algumas, pq sao tantas que até me esqueço. Mas vamos a uma delas.
Na casa nós temos dois gaúchos, muito machos, e que dividem o mesmo quarto. E com eles as coisas funcionam da seguinte maneira: enquanto o Ricardo sai para a farra, bebe todas, se divirte um montao e paquera as argentinas, o Cássio fica em casa igual a Amélia só esperando seu macho chegar embriagado, tentando encontrar o caminho da cama (o Ricardo dorme na cama de cima da beliche).
Daí no sábado, estamos eu e as meninas na cozinha fazendo um almoço, e lá está o Cássio trabalhando todo empenhado cozinhando um super arroz de carretero.
- Uai, Cássio, cadê o Ricardo?
- O Ricardo? Bah.... Ta dormindo.
- Putz! Mas até agora.
- é vcs precisam ver! Ontem quando o Ricardo chegou ele quase nao conseguiu montar na cama, achou que a escada da beliche era rolante...
- KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Daí alguns minutos.... Chega o Ricardo de banho tomado, o Cássio poe a mesa do almoço, e lá vai o casal comer seu lindo almoço.
- uai, Cássio! Que que é isso!!!!! Vc fez almoço para esse folgado.
- Pois é! Eu cozinho e ele lava.
- Hammmm sei.... Acho que esse homem tá te enrolando. Cuidado!!!! Se fosse vc nao confiava muito nao...
-...
- Qualquer coisa que vc precisar a gente te acompanha na delegacia de mulheres...
Depois dessa cena de amizade sincera, e de cumplicidade na cozinha até fundamos uma organizaçao das mulheres trabalhadeiras de casa... Depois tem mais casos da nossa associaçao. Até agora fazem parte da panela (eu, a Mari, a Jana, a Cath, o Cássio, e o Ricardo)...
E conversa de lavadeiras vocês podem imaginar, né????? A fofoca rola solta, e os risos também.

domingo, março 19, 2006

Ai, ai, essa cidade nao dorme!

Córdoba´, como já disse, é uma cidade incrível. Além das construçoes super lindas, ela concentra uma grande populaçao universitária...
O bairro onde eu moro, por ser bem perto do centro e da universidade é onde se concentram os estudantes e as saídas de Córdoba. Ou seja, aqui perto de casa tem coisas para se fazer todos os dias da semana. E a farra aqui na cidade é tanta que foi feito uma lei dizendo que os bares devem fechar nos dias de semana (de segunda a quinta) às 5 horas e nos finais de semana às 7 horas... Imagino como nao deveria ser isso daqui antes dessa lei, como diria o papai, uma esbórnia total... Mesmo com essa lei aqui as pessoas saem de casa depois da meia-noite, e ficam pelas ruas de bar em bar procurando onde está mais legal (pq nesse bairro está a concentraçao dos lugares legais de Córdoba), ou seja, isso significa que as ruas ficam super movimentadas, até umas 3 horas da manha, quando ainda todo mundo está procurando ou decidindo para onde ir...
Enfim, esse post é só uma amostrinha, para dizer que aqui é impossível sairmo as 10 da noite e voltarmos as 1 da manha... Que peninha (papai, nao fique bravo, estou tentando me adaptar aos costumes daqui, afinal vou ter que conviver com essa argentinada até o final de julho...)

No Carandiru o sistema é bruto

Essa semana começaram as minhas visitas ao Carandiru. Digo visitas porque ainda estou me acostumando com a sistemática prisional.
As aulas sao super lotadas e acontecem em uns auditórios grandes, calorentos e com as carteiras caindo aos pedaços. Com certeza sao mais de 100 alunos na aula. Por causa disso temos aulas teóricas (nesses auditórios enormes) e aulas práticas, que acontece com menos alunos para poder se discutir os textos e organizar trabalhos.
Além dessas confusao com as salas de aula tem mais outra: como em qualquer presídio que se prese acontece uma divisao de classes. Aqui os alunos alunos podem ser regulares, promocionais, ou vocacionais (como eu). Ainda nao consegui entender o que diferencia um do outro, a única coisa que eu sei que o sistema de avaliaçao é um pouco diferente para cada classe, o nível de exigência para ser aprovado muda um pouco, mas ainda nao compreendi muito esse esquema.
Sao muitos os trabalhos a fazer e textos para ler, acho que vou passar um pouco apertado, como toda iniciante... Faz parte.
Mas a ficha está caindo aos pouquinhos, e logo serei mais uma integrante super bem integrada no esquema bruto do Carandiru...

quarta-feira, março 15, 2006

Da seca à tempestade: vivemos em um Titanic

Hoje a tarde foi cheia de confusoes domésticas. Como hoje eu nao tinha aula, depois do almoço resolvi ir lavar umas roupinhas, um trabalho básico dessa minha vida de doméstica. E, por incrível que pareça, os Deuses nao queriam que eu estragasse minhas lindas e suaves maos nesse trabalho a la gata borralheira. Pois bem, eis que falta água e meu programinha vai por água abaixo.
Para verificar se era só o tanque que estava com problemas, abrimos todas as torneiras da casa e, realmente, estávamos na seca. Como já nao havia mais o que fazer, venho para o computador ler e-mails, ouvir música e atualizar o blog. Quando, de repente, chega a Jana correndo aos gritos vou acudi-la, escada abaixo me deparo com a cozinha toda alagada.
A água (aleluia) tinha voltado, mas em compensaçao a torneira tinha estragado e nao estava fechando.
- Ai, meu Deus! Chama um homem para concertar essa torneira
Jana sai correndo atrás de um homem, de preferencia um engenheiro, mas só enc0ntramos um arquiteto. Já que é assim, vamos ver o que ele consegue fazer: nada. O jeito foi ter paciência e esperar o "plomero", vulgo bombeiro, chegar e nos salvar desse mar de lama.

Córdoba é uma perdiçao (literalmente)

A brasileirada sai pelas ruas de Córdoba munida de mapas endereços e caminhos feitos nos mapas. Mas nada disso impede que a gente se perca pelas ruas de Córdoba, ruas às vezes movimentadas, tranquilas, lindinhas (parecendo de algum recanto europeu), ou mesmo malucas como de qualquer grande metrópole.
Mas entre tantas perdas aqui em Córdoba, uma teve destaque. Aconteceu com a Jéssica, a guria de Porto Alegre, tínhamos acabado de nos mudar para a casa nova e a galera toda saiu junta para almoçar e para comprar a libreta. Quando estávamos voltando a Jéssica ficou em um cyber, para conversar com o namorado. E, por via das dúvidas perguntamos se ela sabia voltar para casa e se ela se lembrava do nome da nossa rua (Ituzaingó). Ela disse que sim, que se lembrava perfeitamente com voltava para casa. Já que era assim voltamos tranquilamente, ou melhor quase porque tivemos que consultar o mapa e pedir informaçoes, mas encontramos sem maiores sobressaltos o caminho de volta para casa.
Passa o tempo, e estamos conversando na cozinha e depois de muuuuuito tempo aparece a Jéssica com uma cara assustadora, de uma chica de 5 años que se perdeu da sua maezinha. E realmente havia se perdido, só que além disso ela nao se lembrava o nome da rua que moravamos, nem o ponto de referencia (moramos em frente a casa do governo). A única coisa que se lembrava era que tinha uma praça com cubos perto de casa. Com essa referência cubica, o pessoal de uma imobiliária supos que seria a praça espanha, realmente perto de casa. E chagada nos cubos, ela finalmente encontrou as migalhas que a levaram de volta ao lar...

terça-feira, março 14, 2006

Niver com "jarana"

Sei que minhas histórias estao um pouquinho atrasadas, mas é que acontecem muitas coisas num dia só e fica difícil de atualizar o blog minuto a minuto. Mas dada as devidas desculpas vou contar com maiores detalhes como passei meu niver aqui na Argentina, entre brasileiros, cervejas e muchachos.
No sábado, véspera do meu niver saimos a brasileirada que mora comigo (eu, Mari, Jéssica, Jana, Lu e Rodrigo) e a mexicana (Nasha). Bom saimos com a intensao de beber uma Quilmes, afinal nao se pode ir à Argentina e nao beber uma Quilmes. Andamos, andamos e andamos mais um pouquinho afim de achar um lugar legal para a gente ir. Mas aqui o pessoal sai super tarde e por isso só tinha uns restaurantes abertos. E continuamos andando. Enfim, andamos tanto que quase voltamos para casa.
Já estávamos esbodegados e paramos em uma pizzeria para tomar a Quilmes. E adivinha?! Nao tinha Quilmes, só Budwaiser. Se nao tem tú, vai tú mesmo. Sentamos numa mesa ao lado de um cachorrinho convalescente (acho que ele tinha tomado todas), e pedimos cerveja de 1 litro e ganhamos de brinde (acredite se puder) amendoins e batatas fritas. Por causa dessa gentileza até pedimos mais duas cervejas.
Mas a noite estava tranquila demais, entao saimos de lá e fomos a um barzinho, tipo um pub, na rua da minha casa, com mesa de sinuca e tudo mais. Fomos para lá, a mulherada já estava meio alegre e sentamos e ficamos rindo e conversando até. No meio da noite um muchacho argentino puxa conversa comigo e com a Mari, e ficamos conversando o maior tempao, descobrimos altas gírias foi muito educativo.
Enquanto isso, as meninas se embebedavam, e o Rodrigo paquerava as muchachas. Chegou uma certa horas as meninas já nao aguentavam mais e decidiram ir embora, ficamos eu, a Mari e o Rodrigo. Nisso o pateta do Rodrigo queria vender a Mari para o argentino por uma Quilmes (tudo isso pq nesse lugar tb nao tinha Quilmes), nisso quase matamos o Rodrigo! Mas no final tudo ficou bem. Eu e a Mari carregamos o Rodrigo para casa e nisso tivemos uma visao. Vimos o muchachpo da Mari saindo num carro mais velho que um Fiat 147, com um farol azul e com um barulho inemaginável. Nisso vcs já podem imaginar, né?! Tivemos mais uma crise de riso.
Passada a noite e com muitos parabéns, passamos o domingo em casa e fizemos um almoço de comemoraçao : capeleti Hum.... E teve até bolo com velinhas e tudo o mais....
Enfim, mais um ano de vida e muitas histórias para contar

segunda-feira, março 13, 2006

Confusoes linguísticas (parte II): E fez-se a luz...

Brasileiro fazwer confusoes com o espanhol é uma coisa super frequente. Esse caso aconteceu com a Janaína (brasileira) em uma conversa que ela teve com o Wellman (dominicano), e o pior de tudo é que ela só descobriu que tinha feito confusao muitas horas depois do fato ocorrido. Vamos à história.
Lá estava Janaina em seu quarto arrumando as suas coisinhas, quando chega o Wellman e pergunta:
- ¿Donde esta Lu?
- ¿Ham? Luz??????
(Nisso Janaína acende e apaga o interruptor várias vezes para ver se tinha luz na casa) e diz apontando:
- Acá!!!!! e ele
- No! Donde está LUUUUUUU!
E a Janaína continuava insistindo na luz do interruptor. Com isso Wellman preferiu deixar para lá e foi embora.
Janaína achando aquela situaçao muito estranha veio conversar comigo e com a Mari.
- Gente que coisa estranha. Aquele dominicano veio me perguntar se tinha luz. Será que a luz tinha acabado e ele queria saber se já tinha voltado?!
- Uai, que trem estranho porque se a luz acabou eu nao percebi.
- Eu tb nao... Vai saber, né?
Achamos esquisito, mas nem demos bola. Fomos almoçar todos juntos e no meio da conversa Wellman comenta da conversa esquisita que teve com a Jana. E finalmente conseguimos entender que ele estava perguntando pela Lú (outra brasileira), perguntando se ela estava em casa, e a maluquete da Jana achando que ele estava perguntando pela luz. Tivemos um acesso de riso tao grande que quase demos a luz. Moral da história: por causa do um mal entendido desses a Jana vai ser sempre lembrada e vamos sempre morrer de rir com essa história.

domingo, março 12, 2006

Casa Nova, ou melhor, mansao nova

Sexta-feira as mineirinhas e as gaúchas finalmente saem do apart-hotel onde tem argentinas usurpadoras e nos mudamos para a casa dos intercambistas. A casa é enorme! Muitos quartos e super bem decorada e mobiliada, só para vocês terem uma idéia na nossa sala tem uma tv com tela plana, afinal eu sou chique bem e nao poderia ficar em qualquer bodega. Além disso, temos aqui computador com acesso a internet, dvd, área com churrasqueira e tudo o mais.
A casa será, praticamente, uma casa brasileira, ao total seremos 12. Até agora somos 6 brasileiros, 1 casal americano, 1 dominicano e 1 mexicana. Enfim, acho que até o final do intercambio terei muitas histórias engraçadas para contar dessa casa!
Estou dividindo o quarto com a Mari (minha companheira de aventuras) e com a Jéssica (a do pirulito), e estamos nos dando super bem, pelo menos até agora ninguém quis cometer um homicídio hehehehe
Depois vejo se coloco umas fotinhos no blog para vocês terem uma idéia do meu novo e humilde lar.

Confusoes linguísticas (parte I): pirulito

Bom essa história que vou contar para vocês nao é originalmente minha. Mas ri tanto que nao poderia deixar de compartilhar com vocês. Ela aconteceu aqui em Córdoba com a Jéssica, uma guria de Porto Alegre, que está dividindo o quarto comigo e com a Mari.
Senta que lá vem a história....
Estava Jéssica feliz e saltitante saindo de uma lan house depois de conversar por horas com o namorado. Quando de repente ela viu um Kiosko (uma lojinha) onde se vendiam pirulitos. Com essa visao do paraíso, ela nao resistiu a tentaçao e foi comprar um pirulito
- Hola! Un pirulito, por favor
- ????? KKKKKKKK
- Este! Pirulito!!!!!!!
- hauhauhahauahaua
Mesmo morrendo de rir o homem deu a Jéssica o que ela queria pirulito, que aqui é chupete.
Voltando para casa de ônibus, como se nao bastasse a vergonha pela crise de riso do moço, Jéssica sofre um pequeno acidente e cai de quatro ao descer do ônibus. Probrezinha, acho que ela nao estava nos seus melhores dias (deve ser a falta do namorado).
A noite Jéssica, nos contou toda essa aventura e morremos de rir, e ficamos curiosas do pq o moço ter rido tanto do pirulito. Até que ontem conversando com uns cordobeses fomos perguntar qual o significado da palavra pirulito aqui. E sabe o que eles disseram?!
Para espanto geral nao significa nada, mas que a palavra soa muito engraçada para eles.
Paciência, vai se entender estes muchachos argentinos...

Mudança

Gente,
Como meu blog estava com problemas (nao conseguia vizualizá-lo e parece que o pessoal nao via as atualizaçoes tive que mudar. Mas tudo bem, aí vai um dos posts que eu já tinha escrito mas que nao consegui que voces lessem.
Bjos a todos. Estou com muuuuitas saudades

11/03/2006 13:12:50Daspu
Gente vcs nao sabem da última. Lembram da Daspu?! Para quem nao se lembra, no Brasil as prostitutas do Rio de Janeiro abriram uma confecçao voltada para elas e que se chamava Daspu. Por causa disso as donas da Daslu processaram a Daspu e tudo o mais.Mas voltando as vacas frias, Estávamos passeando pela Cidade Universitária e eis que nos deparamos com a Daspu! Dá para acreditar, a Daspu está tao chique tem tem até sede na Argentina hehehehe.Mas nao fiquem horrorizados, pq a Daspu daqui é um pouquinho diferente. Em vez de ser uma loja para prostitutas, aqui é é um departamento da Universidade que cuida da Saúde Estudantil (por essa vcs nao esperavam).Aguardem as próximas aventuras! Agora nao só minhas, mas tb das meninas que estao comigo! Farei uma série imperdível sobre as confusoes linguísticas . Nao percam!!!! Bjus a todos